O
avião da LaMia que caiu em Medellín, na Colômbia, e provocou a morte de 71
pessoas (Saiba Mais), entre integrantes da delegação da Chapecoense, jornalistas e
convidados, não tinha a reserva de combustível obrigatória que permitia que
ficasse mais tempo no ar. De acordo com o coronel Freddy Bonilla, secretário de
segurança aérea da Colômbia, a empresa não cumpriu as normas, o que foi
decisivo para o acidente. Ele explicou que a pena elétrica reportada pelo
piloto da aeronave está relacionada à falta de combustível, uma vez que as
fontes de energia elétrica, que pararam de funcionar com o tanque vazio.
-
As normas internacionais exigem que qualquer aeronave deve viajar com
combustível suficiente para chegar ao aeroporto de destino, mais 30 minutos e
ainda mais 5 minutos ou 5% da distância, que é o combustível reserva. Neste
caso, lamentavelmente, a aeronave não contava com combustível suficiente. Vamos
investigar para saber por que a tripulação não contava com combustível
suficiente - explicou.
Sobre
a pane elétrica, Bonilla explicou:
- Uma das hipóteses é
que tenha havido um apagão súbito dos motores por falta de combustível. Os
motores são a fonte elétrica. O avião contava com uma turbina reserva
adicional, mas se não há combustível, a fonte elétrica se perde completamente.
Fonte: GloboEsporte.com
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